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CFO fundamenta estudo para comprovar economia gerada no ambiente hospitalar por meio de assistência odontológica

CFO fundamenta estudo para comprovar economia gerada no ambiente hospitalar por meio de assistência odontológica

10/07/2019

O Conselho Federal de Odontologia (CFO) elaborou, por meio da Comissão de Odontologia Hospitalar, o estudo “Assistência Odontológica em Ambiente Hospitalar”, para fundamentar a argumentação de deputados e senadores pela derrubada do veto presidencial 16/2019, em sessão mista no Congresso. O veto corresponde ao PLC 34/2013, que torna obrigatória a prestação de assistência odontológica a pacientes em regime de internação hospitalar.

O estudo do CFO contrapõe o parecer técnico concedido pelo Ministério da Saúde (MS) e apresentado pelo Presidente Jair Bolsonaro (PSL) para justificar o veto: “a vigência da lei promoveria, em médio e longo prazo, forte impacto financeiro aos cofres públicos. Bolsonaro alegou que o Projeto é inconstitucional”. Na verdade, a defesa técnica do CFO reflete a realidade de alguns estados que já possuem atenção odontológica em ambiente hospitalar, assegurada por meio de leis estaduais, municipais e também por meio da Resolução nº 07/2010 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O levantamento de dados do CFO comprova que, no caso de tratamento em internações motivadas por mucosite, a assistência odontológica em ambiente hospitalar representa economia de R$ 4 milhões por ano. Entre os tratamentos preventivos em ambulatório, a exemplo de Unidades de Assistência de Alta Complexidade (UNACON) e Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON), a economia estimada representa R$10 milhões ao ano.

Nesse contexto, o estudo demonstra, ainda, que a implementação de um protocolo de cuidados bucais simples e de baixo custo na unidade de terapia intensiva é capaz de reduzir em 46% o risco de aquisição de Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAVM). O paciente em coma, entubado em respirador, tem mais risco de desenvolver a pneumonia - infecção que é uma das principais causas de morte em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Além da redução de custos pela diminuição de antibióticos necessários para tratamento da PAVM, a assistência odontológica reduz a permanência em leitos de UTI, o que representa uma economia de R$2.854,00 por paciente, em um único dia de internação em UTI.

“R$ 10 MILHÕES EM ECONOMIA AO ANO: PREVENÇÃO EM AMBULATÓRIO”
“REDUÇÃO EM 46% DO RISCO DE DESENVOLVER PNEUMONIA”
“R$ 4 MILHÕES EM ECONOMIA AO ANO EM INTERNAÇÕES POR MUCOSITE”

 

CLIQUE AQUI e confira o estudo, na íntegra.

Fonte: CFO | Por Michelle Calazans (Ascom)