DIA MUNDIAL DE COMBATE AO CÂNCER | CRO-SE alerta para a importância da prevenção com estilo de vida saudável
04/02/2020
Neste Dia Mundial de Combate ao Câncer, o Conselho Regional de Odontologia de Sergipe (CRO-SE) fala sobre ESTILO DE VIDA.
Dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (ICA) neste 04 de fevereiro, mostram que os tipos da doença que terão maior incidência entre os brasileiros em 2020 são: pele, mama, próstata, colo, reto, pulmão e estômago. O CRO-SE alerta, contudo, para a necessidade de atenção constante aos hábitos que podem favorecer a ocorrência de CÂNCER DE BOCA. Segundo o INCA, o Brasil é o terceiro país do mundo com o maior número de ocorrências da neoplasia, com 15 mil casos por ano, e especialistas ressaltam que o seu desenvolvimento está diretamente relacionado ao estilo de vida do paciente. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 90% dos casos da doença estão ligados ao consumo de álcool e fumo.
A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) afirma que o hábito de realizar atividade física faz diferença na prevenção do câncer; sendo suficientes 20 minutos de caminhada por dia. Isso porque a prática de atividade física melhora a imunidade do corpo e reduz a produção de mediadores inflamatórios, fenômenos que minimizam as mudanças celulares e, consequentemente, os riscos de desenvolvimento da doença. Ainda segundo a SBOC, de 30% a 50% dos casos de câncer podem ser prevenidos a partir de mudanças no estilo de vida: além de praticar atividade física, não fumar, preferir alimentos naturais, manter uma dieta equilibrada, se vacinar e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas.
A data que demarca o Dia Mundial de Combate ao Câncer foi instituída em 2008 pela União Internacional Contra o Câncer (UICC), para ampliar a conscientização sobre a doença e estimular a preservação. É importante estar sintonizado com os estudos que indicam a necessidade de mudança de hábitos. Atualmente, 7.600.000 pessoas morrem a cada ano, em todo mundo, em decorrência da doença, e a maioria - cerca de 4 milhões, têm entre 30 e 69 anos. Estima-se que 1,5 milhão de mortes anuais poderiam ser evitadas com medidas adequadas.