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Anderson Lessa Siqueira deixa presidência do CRO-SE para representar Sergipe no Conselho Federal de Odontologia

Anderson Lessa Siqueira deixa presidência do CRO-SE para representar Sergipe no Conselho Federal de Odontologia

03/12/2021

No último dia 02 de dezembro, o Dr. Anderson Lessa Siqueira passou, oficial e definitivamente, o cargo de presidente do Conselho Regional de Odontologia de Sergipe para a Dra. Anna Tereza Lima, até então conselheira-secretária do CRO-SE. Eleita para conduzir a autarquia pelo próximo biênio, ela assume um pouco mais cedo, considerando a necessidade do Dr. Anderson afastar-se da presidência para assumir como conselheiro federal, a partir do dia 08 de dezembro, representando Sergipe no Conselho Federal de Odontologia. A transmissão de cargo aconteceu no auditório do CRO-SE, em ato simbólico realizado na presença de funcionários e conselheiros. O momento serviu, mais uma vez, para agradecimentos e despedidas do ex-presidente. Após quatro mandatos à frente do CRO-SE, Dr. Anderson comemora o fim de uma gestão marcada pela transparência, pelo equilíbrio financeiro e pela abertura do CRO para a classe odontológica e para a sociedade, seja através dos contínuos eventos de atualização científica, do fomento à participatividade de profissionais e acadêmicos nas Comissões, das inúmeras ações de responsabilidade social, ou das campanhas informativas e de valorização profissional.

"Chegou o dia que sempre soubemos que chegaria. Deixarei de ser presidente, mas sigo sendo CRO, enquanto cirurgião-dentista que sou. Nesses quatro mandatos, buscamos sempre uma gestão propositiva e trabalhadora; e tivemos alternância de conselheiros, entre os quais permanecemos Teia, Valéria, eu e Erickson, fervilhando ideias para que o Conselho funcionasse para além das suas obrigações legais. Saio extremamente feliz e honrado, por ter conseguido deixar minha contribuição ao longo desse período, e de ter feito uma sucessão. Agradeço primeiramente a Deus, por me dar resiliência, discernimento, força e sabedoria para enfrentar as dificuldades e cumprir as missões diárias, conseguindo guiar o Conselho diante de tantas atribulações e turbulências que vivemos, sobretudo nos últimos dois anos. Agradeço à minha família, esposa e filhos, por entenderem os momentos de ausência para dedicação ao Conselho. Agradeço aos meus conselheiros, em especial aos meus braços direito e esquerdo, Anna Tereza, secretária agora presidente, e Erickson, tesoureiro, grande responsável pela tranquilidade financeira que temos hoje. Agradeço, ainda, a todos os funcionários: aos que passaram por aqui e aos que permaneceram", pontuou.

Relembrando como tudo começou, o Dr. Anderson reafirmou a mudança de perfil que foi promovida no CRO ao longo dos anos. "A missão CRO chegou nas nossas vidas de maneira completamente inesperada e desprogramada. Nos idos de abril de 2012, conversei com Anna Tereza sobre a eleição para delegado-eleitor, o que na época era totalmente desconhecido para toda a classe. Acontecia com pouca transparência, como em muitos conselhos. A gente foi conversando com colegas e colocamos quase 300 CDs no auditório do CRO para votação. Ali, perdemos por menos de 20 votos, mas decidimos que viríamos para a eleição do Conselho, porque já havíamos iniciado um processo de mudança. Precisei ler bastante para entender sobre o funcionamento do Conselho, e jamais imaginávamos ganhar, sobretudo no primeiro turno, conforme as regras eleitorais da época. Quando a vitória veio, caiu a ficha de que tínhamos um grande desafio nas mãos. Eram 28 anos de um conselho fechado para a classe, e tínhamos o desafio de abrir, de trazer os profissionais para dentro do CRO e, sobretudo, dar efetividade à fiscalização, considerando que é a atividade principal e legal do Conselho. Então arregaçamos as mangas e, já no primeiro ano, conseguimos fiscalizar mais de 40 municípios, mesmo com todas as limitações que a estrutura da época trazia", destacou.

Comemorando os avanços conquistados desde então, ele relembrou as melhorias estruturais promovidas na reforma realizada com recursos próprios e na que está por vir, fruto de convênio com o CFO, possibilitado pela probidade da gestão, aprovada pelo Programa de Apoio Institucional (PAI) da autarquia. "Também estruturamos melhor a fiscalização com a aquisição de um veículo e o quadro funcional do CRO, com a instituição de plano de cargos e carreira, e a realização do primeiro concurso público da história do CRO, algo extremamente importante para a gestão", ressaltou o Dr. Anderson.

Em sua fala, a Dra. Anna Tereza também rememorou o início da trajetória e agradeceu pela confiança e parceria ao longo dos anos. “Anderson é aquele tipo de pessoa que você pode contar a qualquer hora. Amigo querido e de longas datas, assim que me convidou, de pronto eu aceitei o desafio, porque conheço o caráter dele e sabia que nossos valores são muito parecidos. Depois ele me disse que Erickson iria somar conosco e, para que eu aceitasse me candidatar, era uma condição que ele continuasse sendo tesoureiro, porque eu precisava deitar e dormir em paz. E se todos esses anos eu dormi em paz é porque eu tinha ao meu lado essas duas grandes figuras, das quais eu tenho muito orgulho de ser amiga, parceira e colega de profissão. Agradeço por todos esses anos e reforço que conto com os dois para que possamos continuar a desempenhar um trabalho com dignidade à frente do CRO. Que Anderson continue honrando a Odontologia sergipana em Brasília”, disse a nova presidente do CRO.

Ao final do ato, o Dr. Anderson foi homenageado pelo Dr. Erickson Palma Silva, conselheiro-tesoureiro do CRO-SE, que preparou um vídeo surpresa, reunindo momentos marcantes da trajetória à frente do CRO-SE, e entregou-lhe uma placa de reconhecimento, juntamente com a Dra. Anna Tereza e a conselheira Juliana Lopes, que também esteve presente. “Foi uma administração feita com esmero, qualidade e muito empenho em dar certo, com alguns percalços, mas deu certo sim, pois o sucesso superou as adversidades. Não tenho dúvidas de que foi uma das melhores gestões do Conselho, não menosprezando as outras, porque cada uma teve sua importância ao seu tempo, e tudo foi se construindo aos poucos. No entanto, é indelével tudo o que pôde fazer ao longo desses quase oito anos e oito meses. Agora se inicia uma nova empreitada, o CFO. Nada mais justo, pelo reconhecimento do seu trabalho aqui, e tenho certeza absoluta de que fará ainda mais pela odontologia brasileira a partir de então. Desejo muito sucesso, sorte, paciência e que tenha energia e disposição para fazer um belíssimo trabalho. Estará levando a odontologia sergipana além-fronteiras e, com ela, a confiança de todos nós, pois sabemos que tem capacidade e competência para fazer desse novo ciclo mais um sucesso”, concluiu.